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Barcelos um Paraíso!
Cidade Maravilhosa
Histórico de Barcelos
HISTÓRICO DE BARCELOS – AM
Em Mariuá, aldeia dos índios Manaus, donde se originou a atual cidade de Barcelos, foi fundada em 1728, pelo carmelita Frei Matias São Boa Ventura, a Missão de Nossa Senhora da Conceição de Mariuá.
Ergueu – se, de inicio, uma capela de palha, que recebeu o nome de Nossa Senhora da Conceição; em seguida um hospital e pouco depois um colégio.
A missão progrediu rapidamente. Contou Frei Matias com o concurso da mão do principal índio na catequese. Aos Manaus juntaram – se depois os Bares, os Banibas, Passes e Uerequenas, formando uma população de cerca de dois mil silvícolas.
Anos depois, o Frei Matias foi substituído pelo Frei José de Madalena, que construiu em 1739 a capela de são Caetano e em 1744 a de Nossa Senhora de Santana, isto é, um templo em cada um dos dois bairros em que se dividia a povoação.
Quando o Capitão – General Francisco Xavier Mendonça Furtado chegou a Mariuá em 1754 para dar cumprimento ao trabalho de limites entre a Espanha e Portugal, os sinos das capelas repicaram festivamente e foi assim saudado por um índio, aluno do colégio, que “proferiu florida oração”.
Demorou – se Mendonça Furtado cerca de dois anos em Mariuá. A povoação ainda não apresentava então aspecto agradável. Além das palhoças dos índios só havia as capelas, o hospital e o colégio ou seminário. A demais o terreno era alagadiço; quando havia fortes chuvas ficava inundado em grande parte e as enchurradas cavavam valados profundos. O matagal era enorme.
Providenciou então Mendonça Furtado no sentido de melhorar as condições do local. Construíram – se pontes e aterros. Derrubou – se o matagal, abriram – se ruías e uma praça, onde foi levantada um prédio, pelo Engenheiro Felipe Sturn, para a residência do demarcador espanhol que era esperado. O palácio das demarcações onde se deveriam realizar as reuniões das demarcação, e a casa de espera “destinada as cortesias entre os dois demarcadores antes do índio daqueles misteres diplomáticos”, também foram construídos.
Mariuá, transformou – se. “Já havia um ar faustoso do centro civilizado”. Sua população era de cerca de 3.000 habitantes.
A vigária geral foi criada a 13 de abril de 1755. Foi seu primeiro vigário o Padre José Monteiro de Noronha. A capitania a esta altura já havia sido também criada, mas não foram ainda instaladas.
Mendonça Furtado esperou até novembro de 1756 em Mariuá a chegada ali de D. José Iturriga, o chefe da Comissão espanhola de demarcação. Mas adoentado e julgando necessária a sua presença em Belém, para lá seguiu.
Em 1758, Mendonça Furtado voltou a Mariuá, aonde chegou a 4 de maio e se demorou cerca de um ano aguardando novamente a chegada dos demarcadores.
No dia 6 de maio de 1758, foi a aldeia elevada à categoria de Vila, co o nome ce Barcelos, No dia 27 do mesmo mês e ano, foi instalada a Capitania de São José de Rio Negro com sede na vila de Barcelos, sendo o seu primeiro Governador Joaquim de Melo e Póvoas.
Melo e Póvoas foi substituído no Governo da Capitania a 25 de dezembro de 1760, pelo tenente – coronel Gabriel de Souza Figueiras. A este sucedeu, interinamente, o coronel Nuno da Cunha Ataíde, que passou o governo ao Coronel Valério Botelho Correia de Andrade em 24 de dezembro de 1761, que por sua vez, foi sucedido pelo Coronel Joaquim Tinoco Valente em 16 de Outubro de 1763. Com a morte de Tinoco Valente em 1779 a Capitania passou a ser dirigida por juntas governativas até outubro de 1788.
Durante o período das juntas governativas, veio a Barcelos em 1781 o General Pedro Caldas, como chefe da segunda comissão de limites, que então atuou como Governador de fato da Capitania, que, dentre outras coisas lhe ficou devendo, o cultivo de cânhamo, arroz, anil e café no alto Rio Negro; o estabelecimento de uma fabrica de tercido de algodão e de olarias, e a construção de pontes e prédios em Barcelos.
Em 1788 foi o Coronel Manuel da Gama Lobo d’Almada nomeado Governador da Capitania. Foi nom seu governo que a sede da Capitania passou em 1791 para o lugar da Barra.
A partir da data da transferência da sede da Capitania, Barcelos começou a apresentar indícios de decadência.
Ainda no governo de Lobo d’Almada, a sede da Capitania retornou a Barcelos em 1799, para em 1808, sob o governo do Capitão – de – Mar – e – Guerra José Joaquim Vitória da Costa em 1816, foram demolidos a mandado do Governador, pelo seu genro Francisco Ricardo Zany, todos os edifícios reais existentes em Barcelos, com exceção do Palácio, da igreja a da Provedoria. O ato revestiu – se de um aspecto depredatório. No dizer dos adversários do Governador, esta nutria por Barcelos verdadeira antipatia. A partir de então, os vestígios da decadência, já evidentes, acentuaram – se ainda mais.
A Câmara de Barcelos, obtendo ordens do Presidente da Província do Grão Pará, foi transferida para o lugar da Barra, onde se instalou a 3 de dezembro de 1825. Sugiram posteriormente desentendimentos sérios entre essa Câmara e o Comandante Militar da Comarca, que passou a viver dias agitados. E como as desavenças houvessem tomado caráter e muito grave, o Presidente da Província resolveu em 1828 fazer retornar a Barcelos a Câmara, e a Belém o Comandante Militar.
Em 1833, na divisão do território nacional para a execução do Código do Processo, Barcelos continuou como Vila, passando a ter, todavia a antiga denominação de Mariuá.
Quando em 1835, por ocasião de cabanagem, Mariuá manifestou – se decisivamente a favor dos legalistas.
Em Tomar, antiga Bararoá, vila vizinha de Mariuá, residia um exilado político que se chamava Ambrosio Aires, Para uns era alemão ou português degredado, foragido de Lima; outros tinham – no como revolucionário pernambucano. Era desembaraçado e eloqüente. A sua figura impressionava bem. Branco e de cabelos Louros.
Logo que teve notícias do movimento sedicioso, Ambrósio Aires, abastado, prestigioso na região, reunira os amigos, apresentando – se com setenta e sete guardas nacionais, à Vila de Mariuá, para ouvi – lo. Falou então assim: “os povos do Termo não armam as atrocidades dos apoucenas do Pará, nem a governo algum intruso. O que convém é preparar todos os elementos e fazer – lhes caça a toda custa”. Em conseqüência deste discurso, a Câmara resolveu convocar às armas os mariuaenses e fê – lo nos seguintes termos: “Habitantes do termo de Mariuá estejais alerta ao primeiro brado, porque se este monstros, em despeito de nossa moderação, pretenderem romper a barreira que por felicidade nossa nos separa, forçoso é recorrer às armas para a defesa dos nossos patrícios e lares”.
Em Icuipiranga, perto de Tapajós, no segundo semestre de 1835, deu – se o primeiro combate entre os amazonenses legalistas e os cabanos.
Bararoá nome de guerra dado a Ambrósio Aires, comandava a residência nesse combate a vitória coube às suas forças.
A luta, todavia, não estava terminada. Em outubro, os espiões dos cabanos rondavam a Capital da Capitania, que não dispunha então do pessoal, necessário a sua defesa. Recorreram então a Mariuá, donde vieram para a Capital, em atendimento ao pedido, vinte e cinco homens, comandados por um Tenente.
Em Icuipiranga os cabanos reorganizaram – se. Investiram sobre Luzéa ( atual Maués), Serpa ( atual Itacoatiara), vencendo – as sem resistência. A 6 de março de 1836 apossaram – se sem dificuldade da Vila de Manaus, sede da Capitania, e exercendo o seu governo.
Todavia, em agosto, eclodiu a reação no alto Amazonas. “Vilas e Termos pegaram em armas”. O movimento iniciou – se em Tefé, Mariuá, então seguiu poucos dias após o exemplo de Tefé, chamaram as armas os seus munícipes. As suas forças, sob o Comando do Capitão Miguel Benfica, bateram os cabanos em Tauapessassu.
Em 30 de abril 1876, foi criada a comarca de Barcelos. Dois anos após, por força da lei nº 388, a sede da Comarca foi transferida para Moura, retornando em 1881, por efeito da Lei n° 538, de 9 de junho de 1881, para Barcelos, com os termos de Barcelos e Moura.
Pela Lei estadual n° 10 de setembro de 1891, foi criada o município de São Gabriel com território desmembrado do de Barcelos.
A fundação da Missão Salesiana, em 1914, pelo Monsenhor Pedro Massa, então Diretor das Missões do rio Negro e Madeira, abriu horizontes mais promissores à antiga localidade. A partir daí passou a cidade a recuperar – se, embora muito lentamente.
Em 1930 pelo ato estadual nº 45, de 28 de novembro, foi suprimido o município de Barcelos.
Todavia no ano seguinte, por força do Ato Estadual nº 186, de 17 de janeiro, foi transferida de Moura para Barcelos a sede dos municípios do rio Negro. Nesse ano, o município de Barcelos foi restaurado pelo Ato Estadual nº 33, de 14 de setembro, com território desmembrado do de Moura, e mais o território do município de São Gabriel que então lhe foi anexado.
Em 1935 foi restaurado o município de São Gabriel com território desmembrado do de Barcelos.
Barcelos recebeu foros de cidade, em virtude do decreto – Lei Estadual nº 68,de 31 de março de 1938.
Em 1941, ganha a Comarca de Barcelos, mais um Termo, o de São Gabriel.
Pelo decreto – Lei Federal nº 5.812, de 13 de setembro de 1943, Barcelos adquiriu os distritos de Carvoeiro e Moura, desfalcados de partes dos seus territórios, do extinto município de Moura, e perdeu parte dos distritos de Barcelos, transferido para o de Catrimani ( ex - Ilha do Catrimani), do novo município desse nome, do território Federal do Rio Branco.
No quadro da divisão territorial judiciário – administrativa do Estado do Amazonas, estabelecido pelo decreto – Lei estadual nº 1.186, de 31 de dezembro de 1943, para vigorar no qüinqüênio 1944 – 1948, o Município é formado por três distritos: Barcelos, subdividido em 4 subdistritos, Carvoeiro e Moura.
É atualmente sede da comarca de mesmo nome, com um Termo único, visto haver pedido termo de Uaupés ( ex – São Gabriel), transformado também em sede da comarca de igual nome, instalada em 7 de abril de 1953. Continua constituído de 3 distritos: Barcelos, Carvoeiro e Moura.
As vilas de Moura e Carvoeiro, e o povoado de Tomar, pertencentes a Barcelos, são também localidades antigas.
Moura, cujo primeiro nome foi Itarendaua, ( Itarendaua significa na língua dos Manaus “ sítio de pedra “) foi fundada em 1695 pelos padres Carmelitas. Elevada a categoria de Vila em 1758, apresentava, então, relativo progresso: exportava cacau, café e tinha um a fábrica de Anil, uma olaria e um tejupar onde se fabricavam as canoas e os botes. Em 1833 perdeu a categoria de Vila. Em 1878, entretanto, era sede da Comarca do Rio Negro quando recebeu novamente foros de Vila. A vila, todavia, não chegou a instalar - se, motivo por que em 1881 a sede da Comarca voltou a Barcelos. Em 1891, foi criado definitivamente o município de Moura, com sede em Moura, elevada à Vila. Em 1938 foi lhe dada à categoria de cidade. Pelo decreto – Lei Federal nº 5.812, de 13 de setembro de 1943, foi extinto o município de Moura, cujo território foi distribuído com os municípios de Barcelos e Manaus e o território federal do rio Branco. Moura, como se disse atrás, chegou a ser uma localidade próspera. A partir, no entanto, dos meados do século XIX, começou a apresentar sinais de decadência, que veio acentuado – se cada vez mais. Em 1950 sua população era de apenas 62 habitantes. Fica à margens direita do Rio Negro, abaixo de Barcelos, donde dista 180Km.
Carvoeiro primitiva aldeia de Aricari, passou de aldeia a categoria de lugar em 1758. [Foi elevada a Vila pela Lei Estadual nº 1.186, de 31 de dezembro de 1943, cuja condição conserva até hoje. É um lugarejo, à margem direita do Rio Negro, a jusante de Barcelos, cuja população em 1950 era apenas de 96 habitantes.
Em Mariuá, aldeia dos índios Manaus, donde se originou a atual cidade de Barcelos, foi fundada em 1728, pelo carmelita Frei Matias São Boa Ventura, a Missão de Nossa Senhora da Conceição de Mariuá.
Ergueu – se, de inicio, uma capela de palha, que recebeu o nome de Nossa Senhora da Conceição; em seguida um hospital e pouco depois um colégio.
A missão progrediu rapidamente. Contou Frei Matias com o concurso da mão do principal índio na catequese. Aos Manaus juntaram – se depois os Bares, os Banibas, Passes e Uerequenas, formando uma população de cerca de dois mil silvícolas.
Anos depois, o Frei Matias foi substituído pelo Frei José de Madalena, que construiu em 1739 a capela de são Caetano e em 1744 a de Nossa Senhora de Santana, isto é, um templo em cada um dos dois bairros em que se dividia a povoação.
Quando o Capitão – General Francisco Xavier Mendonça Furtado chegou a Mariuá em 1754 para dar cumprimento ao trabalho de limites entre a Espanha e Portugal, os sinos das capelas repicaram festivamente e foi assim saudado por um índio, aluno do colégio, que “proferiu florida oração”.
Demorou – se Mendonça Furtado cerca de dois anos em Mariuá. A povoação ainda não apresentava então aspecto agradável. Além das palhoças dos índios só havia as capelas, o hospital e o colégio ou seminário. A demais o terreno era alagadiço; quando havia fortes chuvas ficava inundado em grande parte e as enchurradas cavavam valados profundos. O matagal era enorme.
Providenciou então Mendonça Furtado no sentido de melhorar as condições do local. Construíram – se pontes e aterros. Derrubou – se o matagal, abriram – se ruías e uma praça, onde foi levantada um prédio, pelo Engenheiro Felipe Sturn, para a residência do demarcador espanhol que era esperado. O palácio das demarcações onde se deveriam realizar as reuniões das demarcação, e a casa de espera “destinada as cortesias entre os dois demarcadores antes do índio daqueles misteres diplomáticos”, também foram construídos.
Mariuá, transformou – se. “Já havia um ar faustoso do centro civilizado”. Sua população era de cerca de 3.000 habitantes.
A vigária geral foi criada a 13 de abril de 1755. Foi seu primeiro vigário o Padre José Monteiro de Noronha. A capitania a esta altura já havia sido também criada, mas não foram ainda instaladas.
Mendonça Furtado esperou até novembro de 1756 em Mariuá a chegada ali de D. José Iturriga, o chefe da Comissão espanhola de demarcação. Mas adoentado e julgando necessária a sua presença em Belém, para lá seguiu.
Em 1758, Mendonça Furtado voltou a Mariuá, aonde chegou a 4 de maio e se demorou cerca de um ano aguardando novamente a chegada dos demarcadores.
No dia 6 de maio de 1758, foi a aldeia elevada à categoria de Vila, co o nome ce Barcelos, No dia 27 do mesmo mês e ano, foi instalada a Capitania de São José de Rio Negro com sede na vila de Barcelos, sendo o seu primeiro Governador Joaquim de Melo e Póvoas.
Melo e Póvoas foi substituído no Governo da Capitania a 25 de dezembro de 1760, pelo tenente – coronel Gabriel de Souza Figueiras. A este sucedeu, interinamente, o coronel Nuno da Cunha Ataíde, que passou o governo ao Coronel Valério Botelho Correia de Andrade em 24 de dezembro de 1761, que por sua vez, foi sucedido pelo Coronel Joaquim Tinoco Valente em 16 de Outubro de 1763. Com a morte de Tinoco Valente em 1779 a Capitania passou a ser dirigida por juntas governativas até outubro de 1788.
Durante o período das juntas governativas, veio a Barcelos em 1781 o General Pedro Caldas, como chefe da segunda comissão de limites, que então atuou como Governador de fato da Capitania, que, dentre outras coisas lhe ficou devendo, o cultivo de cânhamo, arroz, anil e café no alto Rio Negro; o estabelecimento de uma fabrica de tercido de algodão e de olarias, e a construção de pontes e prédios em Barcelos.
Em 1788 foi o Coronel Manuel da Gama Lobo d’Almada nomeado Governador da Capitania. Foi nom seu governo que a sede da Capitania passou em 1791 para o lugar da Barra.
A partir da data da transferência da sede da Capitania, Barcelos começou a apresentar indícios de decadência.
Ainda no governo de Lobo d’Almada, a sede da Capitania retornou a Barcelos em 1799, para em 1808, sob o governo do Capitão – de – Mar – e – Guerra José Joaquim Vitória da Costa em 1816, foram demolidos a mandado do Governador, pelo seu genro Francisco Ricardo Zany, todos os edifícios reais existentes em Barcelos, com exceção do Palácio, da igreja a da Provedoria. O ato revestiu – se de um aspecto depredatório. No dizer dos adversários do Governador, esta nutria por Barcelos verdadeira antipatia. A partir de então, os vestígios da decadência, já evidentes, acentuaram – se ainda mais.
A Câmara de Barcelos, obtendo ordens do Presidente da Província do Grão Pará, foi transferida para o lugar da Barra, onde se instalou a 3 de dezembro de 1825. Sugiram posteriormente desentendimentos sérios entre essa Câmara e o Comandante Militar da Comarca, que passou a viver dias agitados. E como as desavenças houvessem tomado caráter e muito grave, o Presidente da Província resolveu em 1828 fazer retornar a Barcelos a Câmara, e a Belém o Comandante Militar.
Em 1833, na divisão do território nacional para a execução do Código do Processo, Barcelos continuou como Vila, passando a ter, todavia a antiga denominação de Mariuá.
Quando em 1835, por ocasião de cabanagem, Mariuá manifestou – se decisivamente a favor dos legalistas.
Em Tomar, antiga Bararoá, vila vizinha de Mariuá, residia um exilado político que se chamava Ambrosio Aires, Para uns era alemão ou português degredado, foragido de Lima; outros tinham – no como revolucionário pernambucano. Era desembaraçado e eloqüente. A sua figura impressionava bem. Branco e de cabelos Louros.
Logo que teve notícias do movimento sedicioso, Ambrósio Aires, abastado, prestigioso na região, reunira os amigos, apresentando – se com setenta e sete guardas nacionais, à Vila de Mariuá, para ouvi – lo. Falou então assim: “os povos do Termo não armam as atrocidades dos apoucenas do Pará, nem a governo algum intruso. O que convém é preparar todos os elementos e fazer – lhes caça a toda custa”. Em conseqüência deste discurso, a Câmara resolveu convocar às armas os mariuaenses e fê – lo nos seguintes termos: “Habitantes do termo de Mariuá estejais alerta ao primeiro brado, porque se este monstros, em despeito de nossa moderação, pretenderem romper a barreira que por felicidade nossa nos separa, forçoso é recorrer às armas para a defesa dos nossos patrícios e lares”.
Em Icuipiranga, perto de Tapajós, no segundo semestre de 1835, deu – se o primeiro combate entre os amazonenses legalistas e os cabanos.
Bararoá nome de guerra dado a Ambrósio Aires, comandava a residência nesse combate a vitória coube às suas forças.
A luta, todavia, não estava terminada. Em outubro, os espiões dos cabanos rondavam a Capital da Capitania, que não dispunha então do pessoal, necessário a sua defesa. Recorreram então a Mariuá, donde vieram para a Capital, em atendimento ao pedido, vinte e cinco homens, comandados por um Tenente.
Em Icuipiranga os cabanos reorganizaram – se. Investiram sobre Luzéa ( atual Maués), Serpa ( atual Itacoatiara), vencendo – as sem resistência. A 6 de março de 1836 apossaram – se sem dificuldade da Vila de Manaus, sede da Capitania, e exercendo o seu governo.
Todavia, em agosto, eclodiu a reação no alto Amazonas. “Vilas e Termos pegaram em armas”. O movimento iniciou – se em Tefé, Mariuá, então seguiu poucos dias após o exemplo de Tefé, chamaram as armas os seus munícipes. As suas forças, sob o Comando do Capitão Miguel Benfica, bateram os cabanos em Tauapessassu.
Em 30 de abril 1876, foi criada a comarca de Barcelos. Dois anos após, por força da lei nº 388, a sede da Comarca foi transferida para Moura, retornando em 1881, por efeito da Lei n° 538, de 9 de junho de 1881, para Barcelos, com os termos de Barcelos e Moura.
Pela Lei estadual n° 10 de setembro de 1891, foi criada o município de São Gabriel com território desmembrado do de Barcelos.
A fundação da Missão Salesiana, em 1914, pelo Monsenhor Pedro Massa, então Diretor das Missões do rio Negro e Madeira, abriu horizontes mais promissores à antiga localidade. A partir daí passou a cidade a recuperar – se, embora muito lentamente.
Em 1930 pelo ato estadual nº 45, de 28 de novembro, foi suprimido o município de Barcelos.
Todavia no ano seguinte, por força do Ato Estadual nº 186, de 17 de janeiro, foi transferida de Moura para Barcelos a sede dos municípios do rio Negro. Nesse ano, o município de Barcelos foi restaurado pelo Ato Estadual nº 33, de 14 de setembro, com território desmembrado do de Moura, e mais o território do município de São Gabriel que então lhe foi anexado.
Em 1935 foi restaurado o município de São Gabriel com território desmembrado do de Barcelos.
Barcelos recebeu foros de cidade, em virtude do decreto – Lei Estadual nº 68,de 31 de março de 1938.
Em 1941, ganha a Comarca de Barcelos, mais um Termo, o de São Gabriel.
Pelo decreto – Lei Federal nº 5.812, de 13 de setembro de 1943, Barcelos adquiriu os distritos de Carvoeiro e Moura, desfalcados de partes dos seus territórios, do extinto município de Moura, e perdeu parte dos distritos de Barcelos, transferido para o de Catrimani ( ex - Ilha do Catrimani), do novo município desse nome, do território Federal do Rio Branco.
No quadro da divisão territorial judiciário – administrativa do Estado do Amazonas, estabelecido pelo decreto – Lei estadual nº 1.186, de 31 de dezembro de 1943, para vigorar no qüinqüênio 1944 – 1948, o Município é formado por três distritos: Barcelos, subdividido em 4 subdistritos, Carvoeiro e Moura.
É atualmente sede da comarca de mesmo nome, com um Termo único, visto haver pedido termo de Uaupés ( ex – São Gabriel), transformado também em sede da comarca de igual nome, instalada em 7 de abril de 1953. Continua constituído de 3 distritos: Barcelos, Carvoeiro e Moura.
As vilas de Moura e Carvoeiro, e o povoado de Tomar, pertencentes a Barcelos, são também localidades antigas.
Moura, cujo primeiro nome foi Itarendaua, ( Itarendaua significa na língua dos Manaus “ sítio de pedra “) foi fundada em 1695 pelos padres Carmelitas. Elevada a categoria de Vila em 1758, apresentava, então, relativo progresso: exportava cacau, café e tinha um a fábrica de Anil, uma olaria e um tejupar onde se fabricavam as canoas e os botes. Em 1833 perdeu a categoria de Vila. Em 1878, entretanto, era sede da Comarca do Rio Negro quando recebeu novamente foros de Vila. A vila, todavia, não chegou a instalar - se, motivo por que em 1881 a sede da Comarca voltou a Barcelos. Em 1891, foi criado definitivamente o município de Moura, com sede em Moura, elevada à Vila. Em 1938 foi lhe dada à categoria de cidade. Pelo decreto – Lei Federal nº 5.812, de 13 de setembro de 1943, foi extinto o município de Moura, cujo território foi distribuído com os municípios de Barcelos e Manaus e o território federal do rio Branco. Moura, como se disse atrás, chegou a ser uma localidade próspera. A partir, no entanto, dos meados do século XIX, começou a apresentar sinais de decadência, que veio acentuado – se cada vez mais. Em 1950 sua população era de apenas 62 habitantes. Fica à margens direita do Rio Negro, abaixo de Barcelos, donde dista 180Km.
Carvoeiro primitiva aldeia de Aricari, passou de aldeia a categoria de lugar em 1758. [Foi elevada a Vila pela Lei Estadual nº 1.186, de 31 de dezembro de 1943, cuja condição conserva até hoje. É um lugarejo, à margem direita do Rio Negro, a jusante de Barcelos, cuja população em 1950 era apenas de 96 habitantes.
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COMENTÁRIOS
Mariuá, este foi o primeiro nome dado a Barcelos, a qual era habitado pelos índios sob o domínio da missão que tinha como vigário Frei José São Boaventura, até que chegou os invasores para se apossar da terra, mas os índios para defendê – la, lutaram e venceram os invasores, graças ao valente e destemido Ajuricaba, que chefiando os índios incentivou – os a lutar por esta terra. Ajuricaba, atacou, lutou, assombrou e os venceu dando exemplo de sua dignidade e coragem. Por isso que hoje somos donos da nossa Terra, foi através dele que temos orgulho de sermos Barcelense e isso nos engrandece.
· Porem, mesmo tendo sido a primeira capital do Amazonas, Barcelos não teve um bom desenvolvimento econômico, isto porque os grandes governantes esqueceram a grandeza, as riquezas e a beleza que nossa terra tem.
Mas, Barcelos tem o privilégio de está perto de Deus, isto quer dizer que aqui não existem ateus, todos tem sua religião que é voltada a um só ser supremo que é Deus.
· Barcelos, tem seus rios fartos de peixes, quelônios e peixes ornamentais; das inúmeras variedades apresentamos algumas espécies as mais conhecidas do nosso dia a dia como: Aruanã, a traira, o cará, a piranha, o jacaré, o peixe – boi, o pirarucu, o boto que embeleza o nosso rio; temos ainda o cabeçudo, a tartaruga, o tracajá e a irapuca. Representando os peixes ornamentais temos o cardinal que é muito comercializado no município.
· No mistério das matas, apresentamos a curupira, o mapinguari e o caipora, que misteriosamente segue ou assombra o caboclo no meio da mata.
· A fauna nos apresenta grandes variedade de animais e aves que dão vida a nossa floresta entre elas citamos: a onça, o jabuti, o macaco e a anta. Em aves temos: o papagaio, a arara, o tucano e o periquito.
· Na riqueza do chão, Barcelos nos fornece: o ouro, a pedra, o barro, que podemos construir o tijolo e o fogareiro, além disso a terra ou chão ainda nos dá, a mandioca, a banana, o abacaxi, o açaí e a bacaba. Lembrando que ela ainda nos fornece: a piaçaba, a borracha, a castanha e o palmito, estas são algumas das grandes fontes de riqueza que engrandece o município.
· Com toda essas belezas e riquezas é difícil esquecer que Barcelos existe.
· Barcelos, terra querida, para o Brasil és pequeno e esquecido, mas, para teus filhos é um colosso no coração do Amazonas e tão valioso quanto o teu tamanho.
· És abençoado porque teus filhos sempre buscam refugio na virgem Imaculada Conceição, padroeira do município.
· Nas suas tradições temos a ladainha, o rezador que reza em criança e adultos, o pajé que é o médico da tribo indígena.
· Nas lendas voltamos a apresentar a curupira, o mapinguarí, o caipora e Norato cobra grande, lendas essas contadas pelo nosso caboclo barcelense.
· Na cultura herdamos alguns tipos de artesanatos como: o tipiti, a peneira, o abano, o tupé, o cesto e o aturá, cultura que devemos incentivar e conservar porque é nosso.
Quando é noite de lua cheia é maravilhoso ver o despontar de lua com seus raios prateados.
· E o caboclo a fazer serenata canta louvores em tua homenagem.
· E os casais de enamorados, que nos teus bancos de praças sentaram para se amar e admirar tua beleza jamais te esquecerão.
· Barcelos um pedacinho de céu onde reina a paz infinita e seus filhos dormem tranqüilamente.
Mariuá, este foi o primeiro nome dado a Barcelos, a qual era habitado pelos índios sob o domínio da missão que tinha como vigário Frei José São Boaventura, até que chegou os invasores para se apossar da terra, mas os índios para defendê – la, lutaram e venceram os invasores, graças ao valente e destemido Ajuricaba, que chefiando os índios incentivou – os a lutar por esta terra. Ajuricaba, atacou, lutou, assombrou e os venceu dando exemplo de sua dignidade e coragem. Por isso que hoje somos donos da nossa Terra, foi através dele que temos orgulho de sermos Barcelense e isso nos engrandece.
· Porem, mesmo tendo sido a primeira capital do Amazonas, Barcelos não teve um bom desenvolvimento econômico, isto porque os grandes governantes esqueceram a grandeza, as riquezas e a beleza que nossa terra tem.
Mas, Barcelos tem o privilégio de está perto de Deus, isto quer dizer que aqui não existem ateus, todos tem sua religião que é voltada a um só ser supremo que é Deus.
· Barcelos, tem seus rios fartos de peixes, quelônios e peixes ornamentais; das inúmeras variedades apresentamos algumas espécies as mais conhecidas do nosso dia a dia como: Aruanã, a traira, o cará, a piranha, o jacaré, o peixe – boi, o pirarucu, o boto que embeleza o nosso rio; temos ainda o cabeçudo, a tartaruga, o tracajá e a irapuca. Representando os peixes ornamentais temos o cardinal que é muito comercializado no município.
· No mistério das matas, apresentamos a curupira, o mapinguari e o caipora, que misteriosamente segue ou assombra o caboclo no meio da mata.
· A fauna nos apresenta grandes variedade de animais e aves que dão vida a nossa floresta entre elas citamos: a onça, o jabuti, o macaco e a anta. Em aves temos: o papagaio, a arara, o tucano e o periquito.
· Na riqueza do chão, Barcelos nos fornece: o ouro, a pedra, o barro, que podemos construir o tijolo e o fogareiro, além disso a terra ou chão ainda nos dá, a mandioca, a banana, o abacaxi, o açaí e a bacaba. Lembrando que ela ainda nos fornece: a piaçaba, a borracha, a castanha e o palmito, estas são algumas das grandes fontes de riqueza que engrandece o município.
· Com toda essas belezas e riquezas é difícil esquecer que Barcelos existe.
· Barcelos, terra querida, para o Brasil és pequeno e esquecido, mas, para teus filhos é um colosso no coração do Amazonas e tão valioso quanto o teu tamanho.
· És abençoado porque teus filhos sempre buscam refugio na virgem Imaculada Conceição, padroeira do município.
· Nas suas tradições temos a ladainha, o rezador que reza em criança e adultos, o pajé que é o médico da tribo indígena.
· Nas lendas voltamos a apresentar a curupira, o mapinguarí, o caipora e Norato cobra grande, lendas essas contadas pelo nosso caboclo barcelense.
· Na cultura herdamos alguns tipos de artesanatos como: o tipiti, a peneira, o abano, o tupé, o cesto e o aturá, cultura que devemos incentivar e conservar porque é nosso.
Quando é noite de lua cheia é maravilhoso ver o despontar de lua com seus raios prateados.
· E o caboclo a fazer serenata canta louvores em tua homenagem.
· E os casais de enamorados, que nos teus bancos de praças sentaram para se amar e admirar tua beleza jamais te esquecerão.
· Barcelos um pedacinho de céu onde reina a paz infinita e seus filhos dormem tranqüilamente.
Beijos
